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Sobre a Lua

“Variável demais para ter uma idade só, inconstante demais para se definir e avoada demais para só falar de coisas sérias”.



Me chamem de Lua, porque eu gosto dessa maneira. Capixaba, com 10 anos ontem, 35 hoje, 17 amanhã, talvez. Tentando escrever desde que me lembro por gente, mas meus rabiscos sempre acabavam amassados ou excluídos por eu nunca os achar bons o suficiente.
Avoada demais, consequentemente desastrada. Meu corpo é cheio de hematomas causados por tropeços em não-me-lembro-mais-aonde porque estava perdida em meus próprios pensamentos.
Dizem que sou meio fria quando se trata de sentimentos, mas acho que é porque nunca conviveram comigo por tempo o suficiente para descobrirem a manteiga derretida que eu sou – ou porque nunca leram os textos que eu publico aqui no blog.
Gosto de dias com chuva, declarações de amor, café quente logo após acordar, companhia para ver filmes, beijos e sorrisos roubados – sim, sorrisos -, e de ouvir músicas aleatórias no Spotify por não ter um gosto musical definido.
Sou praticante do deboísmo, e na maior parte do tempo estou discutindo a vida comigo mesma em um cantinho isolado sem incomodar ninguém. E dessa solidão que eu escolho, surgem minhas linhas tortas, cheias de erros e que talvez não façam muito sentido, mas que decidi compartilhar aqui.
Se tem dado certo?

Bem, eu não sei ainda, mas até agora ninguém veio aqui me xingar (e isso é bom, não é?).

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